Transnordestina: Governo libera R$ 3,6 bi para avançar obras

As obras da ferrovia Transnordestina ganharam um novo impulso com a liberação de R$ 3,6 bilhões pelo Banco do Nordeste (BNB). A princípio, o recurso é oriundo do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Ao mesmo tempo, foi autorizado pela Sudene e confirmado em uma solenidade realizada nesta quinta-feira (28), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de governadores da região.

O montante será destinado à Transnordestina Logística (TLSA), concessionária responsável pela construção do trecho que liga Eliseu Martins (PI) ao Porto do Pecém (CE). Essa etapa é parte da Fase 1 do projeto, considerada prioritária pelo governo e integrante do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Avanços no Projeto da Transnordestina

As obras da Transnordestina, retomadas com maior vigor em 2023, estão em andamento em diversos trechos:

• Trecho 7 (Quixadá-Itapiúna): 55 km em construção.
• Outros trechos em execução: 151 km entre Acopiara e Quixadá (Lotes 4, 5 e 6).
• Ramal de Pernambuco: Prevê 548 km entre Salgueiro e o Porto de Suape, com investimento estimado em R$ 450 milhões até 2026.

A previsão é de que a ferrovia entre em operação assistida em 2025, com transporte inicial de commodities como soja, milho, farelo de soja e calcário.

Detalhes do Projeto da Transnordestina

A ferrovia possui 1.757 km de extensão total, dividida entre os estados do Nordeste. Confira o progresso:

Trecho	Extensão (km)	Situação Atual
Eliseu Martins (PI) – Pecém (CE)	1.209	Fase 1 (676 km entregues, 151 em execução)
Salgueiro (PE) – Porto de Suape (PE)	548	Obras pendentes, investimento até 2026

Primeiramente, o projeto tem como meta impulsionar a logística no Nordeste. Dessa forma, visa conectar centros de produção agrícola e mineral aos portos do Pecém e Suape, fortalecendo a economia regional e nacional.

Impactos e Perspectivas

A Transnordestina é um marco para o desenvolvimento do Nordeste. Sua conclusão promete:

• Redução de custos logísticos para produtores e exportadores;
• Geração de empregos diretos e indiretos durante as obras;
• Ampliação da capacidade de exportação de grãos e minerais;
• Integração econômica entre os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.

  

Em resumo, com o avanço das obras, o governo busca consolidar o Nordeste como um dos principais polos logísticos do país. Desse modo, promovendo desenvolvimento sustentável e atraindo novos investimentos para a região.