Por título no centenário, técnico do Treze evita pensar em calendário para 2026

O Treze segue a preparação para o jogo de volta das semifinais do Campeonato Paraibano de 2025, que acontece no próximo sábado (15), contra o Botafogo-PB, em João Pessoa, no qual o Galo precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para se classificar, ou por um de vantagem para levar a decisão do finalista para os pênaltis.

E para essa missão complicada, o principal jogador e artilheiro do time será desfalque. Dione foi expulso de maneira infantil no primeiro tempo do jogo de ida e vai cumprir suspensão automática. Ainda sem seu substituto definido, o técnico alvinegro, Marcelo Martelotte, minimizou a perda do seu camisa 10 e exaltou a força coletiva trezeana.

– É um jogador que nos ajudou em várias partidas, foi decisivo. Mas como eu sempre falei, o que é forte no Treze é o grupo, o seu coletivo. Nós vamos buscar soluções para que o prejuízo seja o menor possível e que os jogadores escolhidos não só para substituí-lo, mas para iniciar o jogo, possam fazer com que a equipe funcione bem, e que a gente conquiste o resultado necessário para classificação – comentou.

Questionado se a equipe está emocionalmente pronta para o desafio que terá no Almeidão, Martelotte lembrou que o time precisava vencer o Nacional de Patos na última rodada da primeira fase para se classificar às semifinais e fez um bom jogo, que acabou goleando fora de casa.

Além disso, o comandante do Galo lembrou que as equipes já se enfrentaram duas vezes na competição e que, já sob sua direção, venceu por 2 a 0 em Campina Grande, e espera que a situação se repita para que a equipe vá à final do estadual.

– A gente trabalha sempre com muita intensidade, trabalha muito as situações de jogo, o que a gente pretende como estratégia. Trabalhamos a parte emocional dos jogadores, principalmente em semanas decisivas como essa. Lembrando que a gente já teve na última semana da primeira fase um jogo decisivo, lá em Patos, e agora a gente tem novamente um momento importante. Entendemos que o conhecimento do adversário, da mesma maneira que o adversário também nos conhece, foram já duas partidas dentro dessa competição, uma vitória para cada lado, mostra que são os detalhes que decidem os jogos, e a gente vai trabalhar dentro dessa semana em cima desses detalhes para que esse terceiro confronto seja favorável a nós – disse.

Outra situação que preocupa o Treze, além da eliminação, é a possibilidade de ficar sem calendário em 2026 além do Paraibano. Isso porque, entre os quatro semifinalistas, o alvinegro tem a pior campanha, e precisa ou ir à final ou empatar em João Pessoa e que o Sousa vença o Serra Branca para se classificar para a Série D do ano que vem.

No entanto, Marcelo Martelotte não pensa nessa situação. Isso porque, na visão do treinador, é mais motivante pensar em um título a curto-prazo, ainda mais no ano do centenário do clube, do que projetar algo mais distante, como a próxima temporada.

– Não existe motivação maior do que você disputar um título, então você tentar trazer uma motivação de algo que vem daqui a um ano, perto do que você pode conquistar dentro desse próprio mês que nós estamos, eu acho que não acrescenta. O que acrescenta é a possibilidade do ano do centenário ser consagrado com o título, então não existe maior motivação nesse momento do que a gente chegar na final disputar o título dessa competição – concluiu.

Equipe @Vozdatorcida