Lollapalooza 2022 teve público total de 302 mil pessoas nos três dias; veja o que deu certo e o que deu errado

Por Vale do Piancó -PB em 29/03/2022 às 12:05:56

100.980 pessoas na sexta (25);

103 mil no sábado (26);

98.255 no domingo (27).

Mas o Lolla do reencontro foi marcado por uma despedida: na sexta-feira (25), dois dias antes do show dos Foo Fighters que encerraria a edição do festival, o baterista Taylor Hawkins morreu na Colômbia. As homenagens ao músico marcaram o festival.

Também foi um Lolla de protestos contra Bolsonaro. Eles aconteceram na plateia e em vários shows na sexta e no sábado. A decisão do TSE de vetar manifestações teve efeito contrário e o domingo teve ainda mais coros contra o presidente.

O que deu certo?

Grandes shows e encontros: o principal foi de Anitta e Miley Cyrus. No melhor show de headliner de 2022, entrou a brasileira que acabou de chegar ao 1º lugar global: timing perfeito. Houve mais surpresas: Alessia Cara e Jão, Fresno e Lulu Santos, Gloria Groove e Priscilla Alcântara e “mini festivais” de funk e de rap.

Brasileiros subindo de nível: este Lolla carimbou a passagem de alguns artistas para o 1º time do pop brasileiro. Eles já tinham bons números na internet. Agora a multidão na plateia escancarou o sucesso de Jão, Marina Sena, Djonga, Matuê e Gloria Groove.

Público disposto: era um clima paz e amor de quem finalmente conseguiu curtir um festival. Shows de Pabllo Vittar, Doja Cat e Martin Garrix pareciam celebrações. O traje foi caprichado.

Emo renovado: o revival do emo anunciado para este ano foi um pouco “a volta dos que não foram”. A Fresno fez um show renovado, mas lembrou: “A gente sempre esteve vivo”. Dá para incluir os gringos Alexisonfire e A Day To Remember no pacote.

Show final: Claro que nada substituiria os Foo Fighters. Mas o show improvisado foi relevante e amarrou os dois temas do festival: homenagens a Taylor e manifestações. O Planet Hemp fez a ponte ideal rock-rap: entre o time de Emicida e o do Ego Kill Talent com versões de Foo Fighters.

O que deu errado?

Chuva… de novo? O festival anterior foi interrompido por chuva e raios. Nesse ano aconteceu na sexta e no domingo. Rashid deu o mesmo azar nas duas edições. A medida de segurança é correta, claro. Mas é de se pensar se essa época chuvosa de março é a melhor para o Lolla. Durante a chuva da sexta-feira, uma torre estrutural de ferro de um estande caiu e atingiu uma pessoa da plateia, que ficou ferida e foi atendida por médicos no local.

Playback exagerado: É difícil ver qualquer grande show sem playback hoje. Mas tem gente exagerando. Pabllo Vittar mandou bem, mas tem cacife para investir em banda e backing vocals. O caso mais estranho foi do Jxdn, que ficou ouvindo seu principal refrão tocar.

Novo emo sofrido: por falar em Jxdn, a nova geração emo precisa aprender com seus mentores. Os veteranos mandaram bem. Mas ele e seu colega Machine Gun Kelly, novos nomes do estilo, precisam melhorar seus shows.

Pop no palco eletrônico: O Lolla colocou os shows pop de Gloria Groove, Ashnikko e um encontro de funk que tinha Kevin O Chris no espaço eletrônico do festival. O palco é baixo e sem telão filmando os músicos. Resultado: muita gente foi ver, mas pouca gente enxergou.

Fonte: G1

Envie informações para o site pelo WhatsApp.

Fonte: liberdadepb

Tags:   FAMA
Comunicar erro

Comentários

Anuncie Aqui