As coligações de Paulo Octávio

Por Vale do Piancó -PB em 09/06/2022 às 05:05:33

Presidente regional do PSD, sem coligações previstas por enquanto, o ex-senador Paulo Octávio pretende voltar ao cargo que já ocupou. Está em campanha para o Senado, em princípio na mesma vertente do governador Ibaneis Rocha. Neste final de semana, inclusive, esteve em duas festividades juninas – a festa do Divino e o Pentecostes – em que esteve tanto com Ibaneis quanto com outros políticos brasilienses de primeira linha. Sabe perfeitamente, porém, que Ibaneis já tem uma candidata preferencial ao Senado, a ex-ministra Flávia Arruda. Por isso mesmo não está, hoje, preso a qualquer composição. Circularam informações, nos dois últimos dias, sobre um encontro seu com a senadora Leila Barros, candidata a governadora pelo PDT. Esse acerto não pode ser descartado a priori. Mas o encontro não houve. Paulo Octávio chegou dos Estados Unidos, com a mulher Anna Christina, no sábado. Depois foi para a campanha.

Investimento em Vicente Pires

O governador Ibaneis Rocha fez as contas e constatou: seu governo investiu, desde a posse em 2019, mais de R$ 275 milhões em obras e serviços em Vicente Pires. Não é para menos. De todas as regiões administrativas do Distrito Federal era a que estava em piores condições, sem infraestrutura, com inundações frequentes e várias áreas transformadas em lamaçais. “A cidade foi esquecida por muitas gestões”, comentou Ibaneis, alfinetando os antecessores. Operários concluíram esta semana a pavimentação da Rua 10B de Vicente Pires e seguem no trabalho para finalizar a execução da rede de drenagem pluvial. Um trecho da tubulação vai passar por baixo da Via Estrutural.

Izalci ganha espaço

Líder do PSDB no Senado, o brasiliense Izalci Lucas ganhou força no partido, o que pode se refletir na sucessão brasiliense. Com sua indicação para o novo Comitê de Avaliações de Candidaturas Regionais para as eleições de 2022, ele terá como influenciar as diretrizes tucanas em todas as chapas tucanas do país. O Comitê terá a missão de subsidiar encaminhamentos e decisões da Presidência e da Executiva Nacional a respeito das situações do partido e da Federação PSDB-Cidadania nos estados e no Distrito Federal. Izalci é um dos cinco membros do comitê, ao lado do ex-prefeito Nelson Marchezan Júnior, do secretário-geral do partido Beto Pereira, do prefeito Duarte Nogueira e do líder na Câmara, Adolfo Viana.

Sem brigas

Depois da criação do comitê pela executiva – e também da garantia de seus direitos eleitorais por decisão do Superior Tribunal de Justiça – o senador Izalci Lucas (foto) avalia que agora acontecerá “o natural”. Afinal, diz, “estamos falando de uma federação em que o PSDB tem maioria absoluta e o líder da bancada, além de integrante da executiva, não pode ficar fora do processo”. Como em outros partidos, “tudo passa pelo nacional”. Isso significa, conclui, que sua candidatura ao Buriti está, “como sempre esteve”, garantida. É uma referência à busca, pela direção regional do Cidadania, para se dar preferência à deputada Paula Santana na definição das majoritárias e das coligações no Distrito Federal. Izalci registra, porém, que isso será resolvido na negociação. “Política não se faz brigando”, ensina.

Decisão nacional

Com a presença do senador Izalci, a executiva nacional do PSDB decide nesta quinta-feira a chapa majoritária federal – ou seja, a provável coalizão dos tucanos com o MDB no apoio à candidatura presidencial da também senadora Simone Tebet. Na quarta ainda se tentava aparar as últimas arestas entre os dois partidos. Izalci acredita que, em princípio, a executiva confirmará a escolha do senador cearense Tasso Jereissati para a vice de Simone.

Na rampa

De olho na sua candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, a ex-ministra Damares Alves correu ao Palácio do Planalto para participar do lançamento do Programa Brasil pela Vida e pela Família. O programa, que fala no preparo de mães e no combate ao aborto, foi desenvolvido pelo Ministério da Mulher, que Damares ocupou até abril. Mas seu principal objetivo era outro. Correu para o abraço do presidente Jair Bolsonaro, da primeira-dama Michelle e da sucessora Cristiane Britto, com direito a descer a rampa e reunir imagens para a campanha.

Adeus a Sérgio Amaral

Morreu nesta quarta-feira o repórter fotográfico Sérgio Amaral. Deixa a esposa, filhos e muitos admiradores do seu trabalho. Sérgio descobriu o câncer em outubro do ano passado, após um mal-estar. Ao longo dos últimos meses, precisou tratar de sequelas adquiridas após dois meses de internação hospitalar e a causa mortis foi um enfisema pulmonar. Ele chegou a Brasília para a cobertura da CPI do PC Farias, que abriu caminho para o impeachment do então presidente Fernando Collor. Nunca mais deixou a capital. Sérgio se formou na PUC de São Paulo e ganhou diversos prêmios em sua carreira, iniciada em 1977. Dentre esses prêmios, está o Esso de Fotografia de 1992, o Grande Prêmio do Salão Finep de Fotojornalismo de 1996 e a medalha de excelência gráfica da Society for News Design e o prêmio ONU Habitat de 2014. Seu trabalho está presente no Instituto Moreira Salles, um dos maiores acervos do jornalismo fotográfico brasileiro. “A fotografia de Sérgio Amaral é poética e leva o nosso olhar para âmbitos de realidades nunca imaginadas”, observou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues.

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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