Morre Luiz Schiavon, tecladista e um dos fundadores do RPM, aos 64 anos

O estrondoso sucesso criou desentendimentos entre os quatro integrantes, que se separaram em agosto de 1987. No ano seguinte, eles tentaram voltar, com o álbum Quatro Coiotes, que ficou muito aquém nas vendas, comparado com Rádio Pirata Ao Vivo. Nos anos seguintes o grupo ensaiou um retorno ao palco, mas sempre sem a presença de um ou outro integrante. Em 2002, a banda experimentou um revival com o MTV RPM 2002, com os quatro membros originais juntos novamente, inclusive o empresário Manoel Poladian. Seguiu-se uma turnê, mas logo depois o grupo voltou a se desentender.

Nos anos seguintes, Schiavon passou a trabalhar como maestro no programa Domingão do Faustão, na Globo, onde ficou entre 2004 e 2010.

Em 2017, os integrantes entraram numa batalha judicial pelo uso do nome do grupo, tendo de um lado Paulo Ricardo e do outro os demais músicos. Mesmo assim, o grupo seguiu na estrada, sem Paulo Ricardo, com Dioy Pallone nos vocais e no baixo, até a morte de P.A. Pagni, em 2019. O baterista foi substituído por Kiko Zara. Afastado para tratar da doença, Luiz Schiavon estava sendo substituído por Luiz Gus Martins, Jo Borges e Tato Andreatta nos teclados.

 

Veja