O próprio IBGE, em projeções anteriores à realização da pesquisa, sugeria um número preliminar de 207 milhões. Já, segundo as previsões do Banco Mundial, o Brasil teria uma população ainda maior, de 215,3 milhões de habitantes em 2022 – ano do Censo.
*Dados do Banco Mundial e do IBGE .
Mas, de acordo com os dados do Banco Mundial, mesmo com o total do país sendo menor do que o esperado, ele ainda é o sétimo mais populoso, atrás apenas de Índia; China; Estados Unidos; Indonésia; Paquistão e Nigéria.
Em oitavo lugar, com pouco mais de 170 milhões de habitantes, está Bangladesh, bem abaixo do total no Brasil. Além disso, a projeção do Banco Mundial aponta que em 2050 ainda haverá cerca de 27 milhões de indivíduos a menos no país asiático.
Os dados do IBGE mostram ainda que o ritmo de crescimento da população brasileira nunca foi tão lento, e que a transição para uma queda no número de habitantes pode estar mais próxima do que se imaginava.
No período de 2010 a 2022, a taxa de crescimento foi de 0,52%, a mais baixa de toda a série histórica. O percentual está em ritmo de queda desde o período entre 1950 e 1960, quando atingiu o ápice de 2,99%.
Porém, a redução em relação ao último Censo – quando a taxa era mais que o dobro, de 1,17% – foi a mais acentuada desde o início do século passado e da maior consistência na realização dos recenseamentos.
A palavra vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”.
O Censo, realizado a cada dez anos, é a mais ampla pesquisa sobre a população brasileira e é feita mediante visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país.
O levantamento é usado como base para diversas políticas públicas, como distribuição de vacinas, e também como critério para repasses de recursos da União para municípios. É ainda a base para pesquisas eleitorais e investigações acadêmicas.
O Globo
Fonte: blogchicosoares