Atos de apoio aos palestinos reúnem milhares em várias partes do mundo

Ato Mundial em Solidariedade ao Povo Palestino, na Avenida Paulista.

Por Vale do Piancó -PB em 04/11/2023 às 21:24:57
Foto: Reprodução internet

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Ato Mundial em Solidariedade ao Povo Palestino, na Avenida Paulista. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Ofensiva de Israel

A ofensiva israelense teve início após ação do Hamas. Em 7 de outubro, militantes do grupo ingressaram em território israelense e atacaram vários kibutzim (comunidades) próximos à fronteira. Parte do grupo também atacou os frequentadores de uma festa de música eletrônica, matando ao menos 260 jovens. A ação por terra foi precedida por um intenso ataque aéreo, com mísseis sendo lançados contra o território israelense. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque do Hamas deixou mais de 1.400 mortos e ao menos 240 pessoas de diversas nacionalidades continuam mantidas como reféns.

Israel não concorda com cessar-fogo temporário com o Hamas até que os reféns sejam libertados, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (3). "Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o retorno de nossos reféns", afirmou durante discurso transmitido pela televisão.

Manifestações pelo mundo

Manifestantes pró-palestinos foram às ruas de Londres, Berlim, Paris, Ancara e Istambul para pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza e punição a Israel por ter intensificado a ofensiva na região.

Em Londres, grandes multidões bloquearam partes do centro da cidade, antes de marcharem para Trafalgar Square. Os manifestantes seguravam cartazes "Liberdade para a Palestina" e gritavam "cessar-fogo agora" e "aos milhares, aos milhões, somos todos palestinos". De acordo com a polícia, 11 pessoas foram presas, uma delas por exibir um cartaz que poderia incitar ao ódio, contrariando a legislação antiterrorismo.

O Reino Unido apoia o direito de Israel de se defender depois do ataque do Hamas, porém o governo defende pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda em Gaza.

No centro de Paris, os manifestantes portavam cartazes com os dizeres "Pare o ciclo de violência" e "Não fazer nada, não dizer nada é ser cúmplice". Foi uma das primeiras grandes reuniões de apoio aos palestinos legalmente permitidas na capital parisiense desde o ataque de 7 de outubro. As autoridades francesas haviam proibido concentrações pró-Palestinas em razão da desordem pública.

* Com informações da Reuters

** Com colaboração de Eliane Gonçalves, da Rádio Nacional em São Paulo

Fonte: conceicaoverdade

Tags:   Mundo
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