Cocielo será condenado pela MPF?

Minha gente, parece que o Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do influenciador digital Júlio Cocielo depois de identificar nove publicações racistas do influenciador nas redes sociais.

Por Vale do Piancó -PB em 04/01/2024 às 14:35:28

Minha gente, parece que o Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do influenciador digital Júlio Cocielo depois de identificar nove publicações racistas do influenciador nas redes sociais. Esses comentários preconceituosos foram compartilhados pelo youtuber em seu perfil no X [antigo Twitter]. O alvo dessas postagens foi o jogador francês Kylian Mbappé. A atualização do caso foi divulgada nesta quarta-feira (3). O processo está na fase final na primeira instância e teve seu sigilo quebrado em dezembro de 2022. Cocielo pode pegar uma pena de até cinco anos de prisão caso seja condenado. Tudo começou na Copa do Mundo de Futebol de 2018. Na época, Cocielo disse que Mbappé "conseguiria fazer uns arrastões top na praia". O youtuber foi massacrado pelos internautas e postou um vídeo pedindo desculpas. Depois dessa repercussão, Cocielo deletou cerca de 50 mil tuítes de seu perfil. Numa das postagens denunciadas, o influenciador escreveu: "O Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Já que é proibido, a única solução é exterminar os negros". "Ainda que o réu seja humorista, não é possível vislumbrar tom cômico, crítica social ou ironia nas mensagens por ele publicadas. Pelo contrário, as mensagens são claras e diretas quanto ao desprezo do réu pela população negra", afirmou o procurador João Paulo Lordelo, nas alegações finais apresentadas pelo MPF na 1ª Vara de Justiça Federal de Osasco. "O réu, sem qualquer sutileza, reforça estereótipos da população negra --miseráveis, bandidos e macacos-- não havendo abertura, em seu discurso, que permita entrever alguma forma de sátira. Não é humor; é escárnio", continuou. A denúncia foi apresentada, inicialmente, pelo Ministério Público de São Paulo. O Tribunal de Justiça de São Paulo, contudo, rejeitou a acusação contra Cocielo em 2021. No ano seguinte, a responsabilidade foi transferida para o MPF.

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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