Sonda solar indiana alcançou com sucesso a órbita do Sol

A sonda indiana de observação solar Aditya-L1 alcançou a órbita do Sol neste sábado (6), após uma jornada de quatro meses, e se tornou o mais recente sucesso do ambicioso programa espacial do país mais populoso do mundo em direção ao centro do sistema solar.

Por Vale do Piancó -PB em 06/01/2024 às 14:38:22

A sonda indiana de observação solar Aditya-L1 alcançou a órbita do Sol neste sábado (6), após uma jornada de quatro meses, e se tornou o mais recente sucesso do ambicioso programa espacial do país mais populoso do mundo em direção ao centro do sistema solar. A sonda Aditya-L1, lançada em setembro, transporta uma série de instrumentos para medir e observar as camadas mais externas do Sol. O ministro indiano de Ciência e Tecnologia, Jitendra Singh, declarou nas redes sociais que a sonda atingiu sua órbita final "para desvendar os mistérios da conexão Sol-Terra". Na década de 1960, os Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) enviaram várias sondas ao centro do sistema solar com o programa Pioneer, da Nasa. O Japão e China lançaram suas próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita terrestre. Aditya-L1 é a primeira missão de um país asiático a entrar em órbita ao redor do Sol. O primeiro-ministro Narendra Modi elogiou o evento, apontando como um novo "marco" no programa espacial da Índia. "Isso é um testemunho da dedicação incansável de nossos cientistas", disse nas redes sociais, "continuaremos explorando novas fronteiras científicas para o benefício da humanidade". Aditya, que significa Sol em hindi, percorreu 1,5 milhão de quilômetros da Terra - apenas 1% da distância entre nosso planeta e a estrela do Sistema Solar. Agora está em um ponto onde as forças gravitacionais dos dois corpos celestes se cancelam, permitindo que permaneça em uma órbita estável ao redor do Sol. O orbitador, que custou US$ 48 milhões, segundo algumas fontes, estudará as ejeções de massa coronal, um fenômeno periódico que resulta em enormes descargas de plasma e energia magnética provenientes da atmosfera do Sol. Essas ejeções são tão poderosas que podem atingir a Terra e perturbar o funcionamento dos satélites. A missão também quer investigar outros fenômenos solares, por meio de imagens e medindo partículas na atmosfera superior do Sol. © Agence France-Presse

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

Comunicar erro

Comentários

Anuncie Aqui