Entrevista: Queiroga quer "gestão técnica" e admite "diálogo institucional" com Lula

O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PL, Marcelo Queiroga, afirmou, na noite desta quarta-feira (10), ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádios, que irá priorizar a presença de técnicos na gestão, caso consiga vencer as eleições 2024.

Por Vale do Piancó -PB em 10/01/2024 às 20:44:42
Foto: Reprodução internet

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O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PL, Marcelo Queiroga, afirmou, na noite desta quarta-feira (10), ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádios, que irá priorizar a presença de técnicos na gestão, caso consiga vencer as eleições 2024.

Na sabatina da Rede Mais, realizada pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, Queiroga disse desejar seguir o modelo implantado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com a redução no número de pastas.

"João Pessoa precisa de um projeto que dê atenção e cuide das pessoas de verdade. Não é só dizer que vai cuidar. Dizer que vai cuidar todos dizem. Mas, trazer benefícios reais e mudar indicadores em uma cidade como a nossa, que tem uma expectativa de futuro muito grande, é o que nós queremos. No governo de Bolsonaro, o que valia era a meritocracia. Era um governo de técnicos qualificados", destacou.

Diálogo institucional com Lula

Crítico ferrenho do PT e da esquerda, o cardiologista afirmou que não terá problema em dialogar, enquanto prefeito, com governos de oposição, como os do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB).

"Você estará governando uma cidade e todos os cidadãos. O diálogo institucional entre oposição e governo é natural. Eu fiz isso enquanto ministro da Saúde. Sempre um diálogo muito produtivo com todos os governadores, mesmo no Nordeste tendo a maioria de esquerda. Tivemos um diálogo muito fluído, mesmo na Paraíba, com o governador João Azevêdo. Não há problema nenhum", ponderou.

Saúde

Sobre suas principais bandeiras, Queiroga defendeu fortalecimento na atenção básica em Saúde que, segundo o ex-ministro, não tem apresentado bons resultados, o que implica, na visão do médico, em sobrecarga dos serviços especializados.

"O principal problema da Saúde de João Pessoa é a atenção primária. A cidade tem cerca de 90 unidades básicas e 200 equipes de saúde da família. Como ministro, nós criamos o Previne Brasil, que ampliou os recursos para essa área, e nós estabelecemos um ranking dos diversos municípios do Brasil. Entre os 223 municípios da Paraíba, João Pessoa figura, lamentavelmente na posição de número 218", ironizou.

MaisPB

Fonte: https://www.maispb.com.br

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