Para justificar o movimento, Clodoaldo Gomes argumentou que o Governo Lula tem deixado em segundo plano a apresentação de propostas para os servidores da educação. Além disso, ele contou que as universidades e institutos federais estão sofrendo cortes de recursos.
"Temos tido vários cortes na educação, as reivindicações de melhorias salariais e de plano de carreira da educação têm sido secundarizadas pelo governo. A educação do governo tem sido empurrada com a barriga e não temos nenhuma proposta concreta. Há sinalização do governo de apresentar uma proposta no dia 22 e esperamos que seja uma proposta que venha atender a categoria. Caso não, já temos esse apontamento de no dia 11 de março entrar em greve", finalizou Clodoaldo Gomes ao ClickPB.
Em contato com o ClickPB, o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), Antônio Lisboa, disse que os sindicatos estaduais de professores vão se reunir no fim do mês para debater a situação.
"A discussão sobre construção ou não de greve será feita em um congresso nacional do nosso Sindicato no final de fevereiro e início de março. Então, só depois do congresso é que vai ser definida a pauta de lutas da categoria dos professores para o semestre. Então, não podemos afirmar se há este indicativo agora", falou Antônio Lisboa ao ClickPB.
Fonte: patosmetropole