Prisão de "Toin" Brascompany teve empenho de Laryssa Almeida

A prisão de Antônio "Ais" Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, esposa dele, se transformou no assunto da semana.

Por Vale do Piancó -PB em 03/03/2024 às 13:46:02
Foto: Reprodução internet

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A prisão de Antônio "Ais" Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, esposa dele, se transformou no assunto da semana. Como se sabe, a Interpol, auxiliado pela Polícia Federal do Brasil, prendeu o casal Branscompany na Argentina. Mas o que poucos sabem é que por trás das "câmeras" existe uma mulher que começou a busca que resultou na caçada do homem que subtraiu mais de R$ 1,5 bilhão de pessoas honestas e trabalharas, dentre elas mais de 18 mil moradores de Campina Grande.

Chama-se Laryssa Almeida (foto), secretária de Ciência e Tecnologia de Campina Grande, responsável, talvez, por contribuir com o maior percentual da operação exitosa contra os golpistas foragidos desde fevereiro do ano passado.

"O papel de Laryssa foi fundamental porque quando fiz a descoberta, assim como eu encaminhei para a Polícia Federal, eu iria precisar de um apoio legislativo, a política, para fazer a interlocução com a polícia Argentina, para possível captura do casal e ela [Laryssa] não mediu esforços, inclusive entrando em contato com o Ministério da Justiça e, graças a isso junto de demais fatores foi possível a captura do casal", disse o advogado Artêmio Picanço, especialista em Blockchain e combate a golpes financeiros.

O trabalho exigiu dedicação exclusiva de Laryssa, se não bastasse uma semana inteira ausente de Campina Grande e permanência em Brasília, com idas e vindas ao Ministério da Justiça, que tinha um trabalho de prioridade na caça de dois fugitivos do presídio federal de Mossoró. Mesmo assim, o assunto "Toin Brascompany" era o que mais interessava a secretária da Prefeitura de Campina Grande. Afinal de contas, Antônio Ais destruiu financeiramente muitas famílias campinenses.

Pois bem. Em Brasília, Laryssa buscou ajuda, e obteve, do senador Veneziano Vital do Rego (MDB) e do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) a pretexto do empurrãozinho político, principalmente de chegar até o Ministério da Justiça. "Dificuldade, quase nenhuma; exigiu muita luta", disse ela quando instado a falar se houve obstáculo para chegar até o Ministério comandado pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Na sexta-feira (1/3), Laryssa concedeu entrevista à Rádio Shallon e falou de sua atuação junto ao Congresso Nacional [Senado e Câmara Federal] na ação que tinha objetivo prender Antônio Ais:

"O caso Braiscompany deu um golpe de R$ 1,5 bilhões e aproximadamente 18 mil pessoas foram lesadas e boa parte dessas pessoas são daqui de Campina Grande, então quando Artêmio me pediu ajuda, eu não poderia deixar de agir. Quando assumi a Secretaria, eu assumi um compromisso com Campina de trabalhar pela cidade e foi o que fiz…

Em Brasília tive ajuda do deputado Romero Rodrigues, do senador Veneziano, que foram essenciais para o nosso contato com o Ministério da Justiça. Entramos em contato com a Interpol e foi importante a união das forças políticas e policiais e vimos todo o empenho de articular a prisão deste casal que estava em outro país, para trazer essas pessoas, para que elas respondam pelos crimes que cometeram", explicou a secretária.

Fonte: extrapb

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