Viroses chegaram mais cedo este ano: veja quando levar o filho para o consultório ou quando o caso é de hospital

Os casos de viroses e síndromes respiratórias chegaram antes do inverno este ano e têm afetado principalmente as crianças.

Por Vale do Piancó -PB em 25/04/2024 às 13:04:54
Foto: ClickPB

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Os casos de viroses e síndromes respiratórias chegaram antes do inverno este ano e têm afetado principalmente as crianças. Fatores como mudanças bruscas de temperatura e até mesmo os feriados mais prolongados, como a Páscoa, podem ter contribuído para que essas doenças se espalhassem mais rápido em virtude dos momentos de aglomeração.

E quando os pequenos adoecem com as viroses, quando levá-los a uma consulta ou ir ao hospital? Observar os sintomas é essencial para tomar essa decisão.

A pediatra Alexandrina Lopes, gestora clínica do Hospital Pediátrico Unimed, explica que nos quadros mais simples de viroses, a criança geralmente apresenta coriza, febre leve, espirros e tosse. Nessa situação, os pais podem fazer uma teleconsulta ou uma consulta presencial eletiva com o pediatra.

Já se a criança tiver febre alta ou persistente, associada a desconforto respiratório (cansaço), diarreia, vômito e não estiver urinando, é preciso levar ao hospital. "Nesse caso, a criança vai necessitar de um suporte de hidratação e, às vezes, precisa de um broncodilatador, uso de oxigênioterapia, controle da febre e da triagem desse processo infeccioso", disse a médica.

Outro ponto de atenção para os pais para fortalecer a imunidade das crianças é a vacinação, que protege contra doenças virais como a influenza e covid. "Precisamos lembrar do calendário vacinal e atualização da vacinação da criança. O cuidado com o tempo de realização das doses subsequentes, dos reforços, para que a gente possa evitar que essas viroses sazonais levem as crianças a necessitar de internação", reforçou Alexandrina Lopes.

A pediatra também orientou sobre práticas simples, que podem contribuir para melhorar a imunidade das crianças. Entre elas, estão a hidratação; alimentação saudável, evitando alimentos com corantes que podem gerar crises alérgicas respiratórias; organizar o horário de sono da criança; manter o ambiente de convívio limpo, com ventilação e livre de umidade; e higienizar sempre as mãos.

Fonte: clickpb.com.br

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