Uma declaração do presidente da OAB, Harrison Targino, agitou o cenário de disputa pelo preenchimento das vagas de desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba. Harrison gravou um vídeo, defendendo que na lista sêxtupla a vaga destinada à advocacia no TJ seja estabelecida a paridade entre advogadas e advogados.
Na prática, que a lista de seis sêxtuplas a ser encaminhada pela OAB seja, obrigatoriamente, três homens e três mulheres de modo a garantir a paridade. Harrison citou o exemplo da entidade, sob sua gestão, que já tem “uma diretoria majoritariamente feminina, nomeamos mulheres do que homens para presidir as comissões da Ordem”.
“Temos mais de 63% de advogadas dentre os membros de comissões e termos mais mulheres em todos os cargos de gestão da OAB, o que nos faz ser efetivamente inclusivos. Durante muito tempo, esse tema era tratado só no discurso, mas agora nossa gestão faz questão de enfrentá-lo com coragem e posição firme", pontuou Targino.
“Eu não teria paz comigo mesmo, se não encampasse esse pleito, se não me irmanasse com tantas e tantas, por uma reparação histórica. A participação feminina na OAB é efetiva e real e isso precisa refletir em todas as nossas ações", arrematou.
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