Outro cotado para o STF, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também pode influenciar no destino do atual presidente do Senado. Caso o presidente Lula opte pela indicação de Dino, aliados já chegam a apontar o nome de Pacheco para assumir a pasta. Interlocutores do senador tratam a questão como especulação, mas não descartam que o movimento possa ocorrer.
Lula também já manifestou a aliados que vê com entusiasmo a possibilidade de Pacheco disputar o governo de Minas, Estado considerado decisivo também para a eleição presidencial. A uma pessoa próxima, o presidente da República disse que Pacheco deveria ter coragem a ser candidato. A disputa majoritária, entretanto, é vista como arriscada por pessoas ligadas a Pacheco.
Se decidir ser candidato a governador, Pacheco já foi cortejado pelo MDB para migrar para o partido. A avaliação de caciques da legenda é que assim ele teria mais força em Minas do que no PSD, seu atual partido. O MDB governou o Estado em quatro oportunidades e nas últimas eleições municipais elegeu 100 (cem) prefeitos contra 80 (oitenta) do partido presidido por Gilberto Kassab. Ele é visto como alguém que poderia ajudar o PT a atrair setores mais conservadores.
Recentemente, Pacheco tem feito alguns acenos a esse setor, como quando criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o porte de drogas. "O foro de definição dessa realidade é o Congresso Nacional brasileiro", declarou. "É uma invasão de competência do Poder Legislativo", complementou Pacheco.
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Fonte: blogchicosoares