Ednaldo finge que está "morto", mas ainda sonha em voltar a ser o chefão da CBF

Ednaldo Rodrigues foi deletado da cadeira de presidente da CBF no começo deste mês de dezembro, e, enquanto aguarda uma decisão do STF para saber se retoma o poder, deu entrevista a Matheus Leitão, da Veja, e falou sobre os seus planos.

Por Vale do Piancó -PB em 30/12/2023 às 06:58:07

Ednaldo Rodrigues foi deletado da cadeira de presidente da CBF no começo deste mês de dezembro, e, enquanto aguarda uma decisão do STF para saber se retoma o poder, deu entrevista a Matheus Leitão, da Veja, e falou sobre os seus planos.

Anotei a seguir os trechos que considerei mais interessantes da conversa, e fiquei com a sensação de que Ednaldo Rodrigues está apenas de "fingindo de morto" quando diz que o seu tempo de disputas eleitorais já acabou.

Ednaldo admite erros e promete corrigi-los. Ele contratou os melhores advogados e também pediu ajuda até ao Congresso Nacional para recuperar a presidência.

A entrevista

Qual o risco para o futebol brasileiro se esta decisão do TJRJ que o afastou da presidência da CBF permanecer, haja vista que a FIFA não admite intervenção externa na entidade?

Ednaldo Rodrigues – Sobre este assunto, eu não tenho nenhuma informação que não seja pública. A FIFA e a CONMEBOL já deixaram claro o risco de suspensão da seleção e dos clubes de qualquer atividade internacional, como inclusive aconteceu com outros países. Espero sinceramente que a situação não chegue a este ponto. Seria muito triste, não só para todos os jogadores e torcedores do Brasil, mas para toda comunidade que gira em torno do futebol e depende dele para viver.

Como o senhor está vendo o cenário político na CBF com a intervenção?

Ednaldo Rodrigues – É preciso esperar a missão da FIFA e da CONMEBOL, e também as decisões da Justiça, para entender o cenário e ter alguma definição. Da minha parte, tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou.

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O que acontece com a CBF, cujos presidentes não terminam seus mandatos desde 2012?

Ednaldo Rodrigues – Cada um tem sua história. No meu caso, surgiu agora esta dúvida sobre a competência do Ministério Público e a validade do TAC. Além disso, reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira.

Como o senhor enxerga o seu futuro?

Ednaldo Rodrigues – Confio na Justiça e nos órgãos do esporte. Se a validade do TAC for reconhecida, buscarei diálogo com todos os atores para fazer as mudanças necessárias, até a eleição em 2025, da qual não participarei

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Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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