Grupo consultivo da Anbima eleva projeção de PIB de 2024 e reduz a da Selic para 2024

O grupo consultivo macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) elevou de 1,6% para 1,7% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024.

Por Vale do Piancó -PB em 26/01/2024 às 17:20:23

O grupo consultivo macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) elevou de 1,6% para 1,7% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024. Na avaliação do grupo, a atividade econômica pode surpreender positivamente pela demanda doméstica, com o aumento da renda das famílias. As projeções para o câmbio também foram revistas, e a expectativa para a cotação do dólar recuou de R$ 5,0 para R$ 4,90. O grupo consultivo da Anbima manteve a projeção de déficit primário em 2024 em 0,8% do PIB. Já a previsão para a dívida bruta do setor público neste ano passou de 78,6% do PIB para 78% do PIB.

Selic

A expectativa para o nível da Selic ao final deste ano foi reduzida: de 9,50% para 9,25%. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 também diminuiu, de 3,9% para 3,8%. "O cenário para a inflação neste início de ano é construtivo, com destaque para os preços dos alimentos, que devem impactar menos o IPCA do que em anos anteriores e, assim, abrir espaço para o Banco Central manter o ritmo de cortes nas próximas reuniões do colegiado", avaliou, em nota o coordenador do grupo consultivo da Anbima, Fernando Honorato. Ele não descarta Selic ainda mais baixa ao final do atual ciclo de afrouxamento, "se a inflação e os núcleos permanecerem em uma trajetória confortável". O Grupo Consultivo Macroeconômico é formado por 25 economistas de instituições associadas à ANBIMA. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional. Estadão Conteúdo

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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