PolĂ­cia conclui inquĂ©rito e não identifica provas de que mĂ©dico agrediu ex-esposa

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Por Vale do Piancó -PB em 30/03/2024 às 11:08:01
Depoimentos e imagens de câmeras de segurança comprovaram que médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó, no Sertão da Paraíba, no horário das agressões relatado pela mulher. Médico é preso no Sertão da Paraíba suspeito de agredir ex-esposa em saída de audiência de conciliação de divórcio

Polícia Civil

As investigações da Polícia Civil da Paraíba não conseguiram provar que o médico Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá teria agredido sua ex-esposa. As informações são do delegado Lucas Rothardand, de Piancó.

De acordo com o inquérito policial, encerrado na sexta-feira (29), Algacy estava trabalhando no momento das agressões. O álibi foi comprovado por depoimentos e imagens de circuito de segurança. Um aplicativo de monitoramento não registrou perseguição ao carro da ex, como ela havia relatado. A polícia pediu a revogação da prisão preventiva do médico.

O g1 procurou a defesa da mulher para um posicionamento, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia. Já a defesa do médico informou que vai entrar com uma ação contra a mulher por denúncia caluniosa.

Conforme denúncia, a mulher afirmou que, após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó, no dia 25 de março, teria sido perseguida pelo médico de 65 anos e agredida. Ela estava sozinha no momento. O médico foi preso no dia 27 de março.

Exames de corpo de delito confirmaram que a mulher foi agredida, no entanto, circuito de câmeras de segurança mostraram que o médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó no horário das agressões relatado pela denunciante.

Mensagens com ameaças

A mulher divulgou prints de conversas com supostas ameaças por parte do médico. O delegado afirmou que não entraram na investigação porque a denunciante não anexou ao processo, mas que as mensagens serão investigadas.

Ainda segundo o delegado, o médico afirmou que não tinha contato com a mulher há pelo menos duas semanas. A mulher pode ser investigada por denúncia caluniosa.

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