CPI da Covid-19, uso da cloroquina, auxílio emergencial, preço dos combustíveis e mais. Veja os principais pontos do discurso de Bolsonaro na Paraíba

Por Vale do Piancó -PB em 22/10/2021 às 04:17:33








Na manhã desta quinta-feira, 21 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve cumprindo agenda na cidade de São José de Piranhas, localizada no Sertão da Paraíba, e inaugurou o último trecho do canal do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. 
Em seu discurso no evento denominado “Jornada das Águas”, ele disse que a obra representa a libertação do povo nordestino, além disso, focou em assuntos como a CPI da Covid-19, uso da hidroxicloroquina, auxílio emergencial, bolsa família, preço dos combustíveis e teceu críticas aos governadores. 
Ele iniciou falando de sua trajetória na disputa presidencial até ser eleito em 2018: “Quis o destino que eu resolvesse no final de 2014, disputar a presidência. Não tinha partido, não tinha grandes grupos pra apoiar, mas resolvi andar pelo Brasil. Andava sozinho muitas vezes, mas tinha o sonho de mudar essa pátria nossa. Fomos crescendo. Tentaram me executar, achavam que com isso ia desistir. Foi fácil chegar? Não! Sobreviver? Também não! Agradeço aos médicos e a Deus pela minha vida.”
Em seguida, teceu críticas ao Senador Renan Calheiros (MDB-AL) e também à CPI da Covid-19: “Porque eu sou atacado 24 horas por dia? Onde eu errei? Relatório da CPI comandada por Renan Calheiros? Não chamem o Renan de vagabundo não! Vagabundo é elogio para ele. Não há maracutaia lá por Brasília que não esteja o nome do Renan envolvido […]. Imagine se o Renan Calheiros fosse presidente do Senado, que desgraça estaria o Brasil, dado o que ele ia exigir para provar qualquer coisa naquela casa.
Em relação à pandemia, Bolsonaro voltou a defender o uso da Hidroxicloroquina, e em pergunta ao público presente ele disse: “Peço que levante a mão quem foi contaminado pela Covid-19? Quem tomou ivermectina ou hidroxicloroquina? […] Por que essa perseguição? Porque não dar chance ao médico na ponta da linha, de nos atender e nos receitar algo? Eu também fui acometido (da Covid-19), tomei hidroxicloroquina, no dia seguinte estava bom”, frisou. 
Bolsonaro também falou a respeito do novo Bolsa Família e o fim do auxílio emergencial: “Nós gastamos com o auxílio emergencial ano passado, o equivalente a 13 anos de Bolsa Família. Como não buscamos atender os mais pobres? […] Temos 16 milhões de pessoas no Bolsa Família e o ticket médio tá em R$ 192,00. Se o médio é 192, tem muita gente ganhando 40, 50 , 60 reais. O que nós decidimos? Passar todos para no mínimo 400 reais.”
Ele também criticou a exigência do passaporte vacinal por parte de alguns gestores e falou a respeito da obrigatoriedade da vacina: “Estão vendo agora, também, a exigência por parte  de alguns governadores e de alguns poucos prefeitos, exigindo o passaporte vacinal. Temos o nosso ministro Queiroga, que se vacinou com as duas doses, e mesmo assim contraiu o vírus. […] Ofertamos à todos do Brasil a possibilidade de se vacinarem, esse ofertamento não é obrigatório, nós jamais defenderemos a obrigatoriedade da vacina. Eu não tomei a vacina, quem quiser seguir meu exemplo que siga, que não quiser, não siga. Isso é liberdade.”

Já na parte final de seu discurso, Bolsonaro atribuiu o alto preço dos combustíveis aos governos estaduais: “Veja quem está metendo a mão no seu bolso, se é o Governo Federal ou Estadual. Desde quando assumi meu governo, o valor do imposto federal, quer seja do diesel, da gasolina ou do álcool, tem se mantido inalterado, o mesmo valor de 2019 é cobrado até hoje. Agora o ICMS é o mesmo percentual, mas em toda variação de preço de combustível, na ponta da linha, esse novo valor é alterado e muito, […] é inadmissível.
Matéria por Patosonline.com

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