O Tribunal de Contas da ParaĂba (TCE-PB) decidiu intimar o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), e seus advogados, nesta quinta-feira (4), para uma sessão onde serão discutidas vĂĄrias denĂșncias sobre um parecer, após denĂșncias do vereador JosmĂĄ Oliveira.
Uma das denĂșncias é sobre a falta de transparĂȘncia pĂșblico em contas da prefeitura relacionadas à SaĂșde do municĂpio e a prestação de relatórios. Além disso, serĂĄ debatido também, após auditorias que encontraram irregularidades, a omissão na progressão funcional dos servidores da saĂșde, onde o órgão pede esclarecimentos.
"Temos feito um forte trabalho de fiscalização junto à prefeitura de Patos, trabalhando como fiscal, vereador do povo, e em defesa do que é do povo. Nós tornamos pĂșblico esse documento, onde o TCE intima o prefeito para prestar esclarecimentos sobre essas denĂșncias que foram apuradas pelas auditorias. A falta de transparĂȘncia pĂșblica, em descumprimento da Lei 142/2002 e sobre a omissão do prefeito com relação aos servidores da saĂșde. Portanto fica aqui o nosso compromisso de fiscalizar o prefeito de Patos", argumentou JosmĂĄ.
JĂĄ o procurador-geral de Patos, Alexsandro Lacerda, afirmou que trata-se apenas de uma notificação e que o municĂpio jĂĄ apresentou sua defesa para as acusações e denĂșncias. Segundo ele, o responsĂĄvel legal deverĂĄ representar o prefeito Nabor Wanderley, em audiĂȘncia que vai acontecer ainda neste mĂȘs.
"É apenas uma intimação por meio eletrônico, onde o intimado é o Procurador ou o escritório de advocacia especializado em Tribunal de Contas, onde foi intimado de forma eletrônica para a sessão que serĂĄ realizada no dia 16 de novembro. É como uma audiĂȘncia, onde ele apresentarĂĄ a defesa do gestor. É apenas uma notificação. O segundo documento é o parecer do procurador onde ele profere um parecer Ministerial, no sentido de denunciar e acusar, como de costume. Foram apresentadas as defesas iniciais e teremos a sessão de julgamento em novembro. Em suma, é o que tratam os dois documentos.
Por fim, o procurador disse que, com relação à denĂșncia de supostas irregularidades nas progressões de servidores da saĂșde, ele disse que a decisão do municĂpio de negar considera a situação crĂtica provocada pela pandemia da Covis-19.
Ouça abaixo o argumento do procurador Alexsandro Lacerda:
por Patos Online